Relacionamento
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah,terminei o namoro...
- Nossa,quanto tempo?
- Cinco anos...Mas não deu certo...acabou
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona. ..
Acho que o beijo é importante.. .e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?
Arnaldo Jabor
quinta-feira, novembro 13, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
A mensagem de hoje é
A vida é curta, quebre as regras,
perdoe rapidamente,
beije demoradamente,
ame verdadeiramente,
ria incontrolavelmente,
e nunca deixe de sorrir,
por mais estranho que seja o motivo.
A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, deveríamos dançar.
"Você consegue o melhor dos outros quando você dá o melhor de você mesmo."
perdoe rapidamente,
beije demoradamente,
ame verdadeiramente,
ria incontrolavelmente,
e nunca deixe de sorrir,
por mais estranho que seja o motivo.
A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, deveríamos dançar.
"Você consegue o melhor dos outros quando você dá o melhor de você mesmo."
terça-feira, maio 13, 2008
quarta-feira, abril 23, 2008
quarta-feira, abril 09, 2008
O mundo não é para inocentes
A humanidade me cansa. Ao ver a enxurrada de matérias em jornais, revistas e programas de televisão sobre a morte de Isabella Nardoni, não posso deixar de sentir um certo incômodo com toda a exploração midiática em torno do crime. O prédio de onde a menina foi supostamente jogada virou "atração turística". Previamente condenados pelos noticiários e pela opinião pública, tanto o pai quanto a madrasta de Isabella tiveram seus nomes e rostos expostos publicamente. Não sabemos ainda se eles são realmente os responsáveis pelo covarde assassinato.
Escola Base reloaded?Alguém ainda se lembra de Daniele Toledo do Prado, 21 anos, a mulher que foi detida pela acusação de ter matado seu bebê com uma overdose de cocaína, passou 37 dias na cadeia, foi espancada pelas presidiárias, teve o maxilar quebrado e quase morreu na prisão? Pois bem, o laudo definitivo constatou que não havia cocaína no organismo de sua filha. E Daniele, que ganhou a alcunha de "monstro da mamadeira", era, vejam só vocês, inocente. Saldo dessa história: Daniele perdeu seu bebê, foi vilipendiada publicamente, quase foi linchada e só pôde visitar o túmulo de sua filha dois meses depois de vê-la morrer.
Não, não estou afirmando que o pai e a madrasta de Isabella são inocentes. Se for provada a participação de um ou de outro no crime, espero que haja exemplar punição a ser aplicada pelo Estado. Porém, creio que ninguém deveria julgar o casal e afirmar peremptoriamente sua culpa com base apenas no que andou lendo e assistindo por aí. Inocentemente, eu só gostaria que houvesse um pouco mais de respeito e bom senso neste mundo. Mas enfim, tecer pré-julgamentos e apontar o dedo para outras pessoas em tribunais públicos compostos por palpiteiros desinformados, moralistas de ocasião e linchadores em potencial é algo que faz parte de nossa condição humana, demasiadamente humana. Afinal de contas, é muito mais fácil para todos nós reconhecer as fraquezas, maldades e mazelas alheias, não?
Encerro este post com uma recomendação expressa de leitura: A Vida dos Outros, artigo no qual o jornalista Guilherme Fiuza relata o dia em que seu filho Pedro caiu do oitavo andar do prédio em que morava, no dia 2 de julho de 1990. Como bem afirma Fiuza, a vida dos outros não é um Big Brother.
Escola Base reloaded?Alguém ainda se lembra de Daniele Toledo do Prado, 21 anos, a mulher que foi detida pela acusação de ter matado seu bebê com uma overdose de cocaína, passou 37 dias na cadeia, foi espancada pelas presidiárias, teve o maxilar quebrado e quase morreu na prisão? Pois bem, o laudo definitivo constatou que não havia cocaína no organismo de sua filha. E Daniele, que ganhou a alcunha de "monstro da mamadeira", era, vejam só vocês, inocente. Saldo dessa história: Daniele perdeu seu bebê, foi vilipendiada publicamente, quase foi linchada e só pôde visitar o túmulo de sua filha dois meses depois de vê-la morrer.
Não, não estou afirmando que o pai e a madrasta de Isabella são inocentes. Se for provada a participação de um ou de outro no crime, espero que haja exemplar punição a ser aplicada pelo Estado. Porém, creio que ninguém deveria julgar o casal e afirmar peremptoriamente sua culpa com base apenas no que andou lendo e assistindo por aí. Inocentemente, eu só gostaria que houvesse um pouco mais de respeito e bom senso neste mundo. Mas enfim, tecer pré-julgamentos e apontar o dedo para outras pessoas em tribunais públicos compostos por palpiteiros desinformados, moralistas de ocasião e linchadores em potencial é algo que faz parte de nossa condição humana, demasiadamente humana. Afinal de contas, é muito mais fácil para todos nós reconhecer as fraquezas, maldades e mazelas alheias, não?
Encerro este post com uma recomendação expressa de leitura: A Vida dos Outros, artigo no qual o jornalista Guilherme Fiuza relata o dia em que seu filho Pedro caiu do oitavo andar do prédio em que morava, no dia 2 de julho de 1990. Como bem afirma Fiuza, a vida dos outros não é um Big Brother.
Assinar:
Postagens (Atom)